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Orientação para os pais sobre como lidar com o as informações de ameaça e medo no ambiente escolar.

Postado em: Saúde | Por: Anaísa D.C.Grillo dos Santos


Orientação para os pais sobre como lidar com o as informações de ameaça e medo no ambiente escolar. Saber o que falar para as crianças é fundamental.


Orientação para os pais sobre como lidar com o as informações de ameaça e medo no ambiente escolar.

Saber o que falar para as crianças é fundamental.

 

Ter um filho é algo extremamente delicado e desafiador. Em meio a tantos desafios, os pais precisam lidar com o assunto atual de ameaça e violência no âmbito escolar. Devido a tudo o que está acontecendo a ansiedade e o pânico é vivenciado pelas crianças. Mesmo que a ansiedade seja é uma emoção natural, esta é secundária do medo e é sentida de forma desconfortável. Porém, é extremamente necessária para a sobrevivência do ser humano. Quando está acima do necessário, pode trazer sintomas físicos desconfortáveis chegando a uma crise de pânico.

De acordo com a psicóloga com foco em ansiedade e depressão Anaísa Grillo, os pais/ família é a segurança emocional da criança. Para que ela consiga passar por este período, é de extrema necessidade que os adultos tenham algumas atitudes que colaboram para que a criança se sinta mais segura, consequentemente, menos ansiosa. O acolhimento emocional é extremamente importante neste momento, isto pode ser feito na seguinte ordem:

Diálogo: falar sobre o que está acontecendo é essencial. É necessário, de acordo com a idade da criança, entender o que ela já sabe sobre o assunto. Ignorar o que a criança fala ou mentir, como se nada tivesse acontecendo traz mais insegurança para a criança. Respeite o desenvolvimento da criança, não minta, mas não transmita informações em excesso. O adulto deve ouvir mais do que falar.

 Validar as emoções da criança: valorizar e ouvir o que ela tem a dizer sobre como está se sentindo, quais medos e pensamentos que lhe passam pela cabeça.

Demonstrar confiança: mostrar para a criança que a escola está tomando medidas de segurança e que é um ambiente agradável, mostrando os pontos positivos apesar do ocorrido em outras escolas. Demonstrar que você confia na escola é fundamental para que a criança também confie.

Respeitar as emoções: neste momento de maior ansiedade a criança não deve ser forçada a ir à escola. Devido a tantas informações, forçá-la aumenta as chances de desencadear crises de pânico entre outras consequências emocionais desagradáveis.

Restringir o contato com redes sociais: devido a inúmeras informações falsas, restringir o acesso a essas informações facilita para restabelecer o equilíbrio emocional da criança.

Proporcionar atividades lúdicas: procure proporcionar brincadeiras e atividades do contexto infanto-juvenil, de acordo com o interesse de cada idade. Ter momentos prazerosos e leves neste momento é essencial.

“É necessário estar atento a sintomas físicos mesmo em crianças pequenas como, tristeza, falta de apetite, dificuldade para dormir, suor excessivo nas mãos, dor de cabeça, dor na barriga, expressões de medo, irritabilidade, entre outros. Além de ser um momento difícil para os adultos, as crianças estão mais vulneráveis devido a imaturidade cerebral e emocional. Fortalecer vínculos de confiança e proteção neste momento facilita para que o público infanto-juvenil tenha o menor sofrimento, sendo possível minimizar diversas complicações que podem acarretar em um transtorno do pânico, bem como transtorno do estresse pós traumático.” Comenta a psicóloga com foco em ansiedade e depressão Anaísa Grillo.   

CONTATO (14)997399440 whats

redes sociais @anaisagrillo

 


Att,

Anaísa D.C.Grillo dos Santos

Psicóloga

CRP 06/100111